Hikikomori é uma palavra japonesa que descreve uma condição que afeta principalmente adolescentes ou jovens adultos que vivem isolados do mundo, enclausurados nas casas de seus pais, trancados em seus quartos por dias, meses ou até anos a fio, e se recusando a se comunicar mesmo com sua família. Esses pacientes usam a Internet profusamente e só se aventuram para lidar com suas necessidades corporais mais imperativas. Embora descritos pela primeira vez descrito Japão no final da década de 1990 como uma síndrome cultural, o hikikomori foi recentemente reconhecido como um fenômeno patológico prevalente em todo o mundo, com relatos de vários países.  

Recentemente, um grupo de pesquisadores propôs critérios diagnósticos atualizados para o hikikomori e uma classificação de gravidade com base na frequência semanal com que o paciente sai de seu quarto ou de casa. De acordo com sua definição, a característica central do hikikomori é o isolamento físico no domicílio do indivíduo, e a condição pode ser diagnosticada quando atendidos os três critérios a seguir: 

a) isolamento social acentuado no domicílio;

b) duração do isolamento social contínuo de pelo menos 6 meses; 

c) comprometimento funcional significativo ou sofrimento associado ao isolamento social.

Iniciativas psicopedagógicas para Combater Hikikomori

É fato que o Hikikomori deixou de ser um problema exclusivo dos japoneses e hoje alcança milhares de casos aqui pelo Brasil, principalmente depois da pandemia, onde o único entretenimento de muitas crianças e adolescentes foi as ferramentas tecnológicas. 

No final de 2021, atendi inúmeras crianças com fobias sociais, medo da escola e como consequência, apresentando dificuldades escolares. Diante desse problema real, desenvolvi um programa com 12 sessões psicopedagógicas onde realizo jogos e brincadeiras psicoterapêuticas para trazer de volta o desejo da socialização em crianças e adolescentes. 

Se você acredita que seu filho possa estar viciado em eletrônicos, acompanhe as próximas leituras e vídeos que serão disponibilizados sobre o tema. 

Quer saber como esse programa pode te ajudar? Clique na imagem abaixo e saiba mais. 


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Juliana Palma

Pedagoga e Ma em Educação. Especializada em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Análise do Comportamento, Terapia Aba e Altas Habilidades. Acadêmica do curso de Nutrição na Universidade Estácio de Sá. "Descobri o TDAH aos 33 anos e hoje me dedico a ajudar outros adultos na avaliação e na intervenção do transtorno." Atendo de forma online, crianças, adolescentes, adultos e idosos do mundo todo, que buscam superar as dificuldades de aprendizagem nos estudos ou em sua carreira.

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