O diagnóstico psicopedagógico clínico tem como objetivo identificar as causas dos bloqueios que se apresentam nos sujeitos com dificuldades de aprendizagem. Esses bloqueios apresentam-se através de sintomas que podem se manifestar de diferentes maneiras: baixo rendimento escolar, agressividades, falta de concentração, agitação, etc.
Realizar um diagnóstico é como montar um grande quebra-cabeças, pois a medida que se encaixam as peças, vai se descobrindo o que está por trás desses sintomas. E essas peças são oferecidas pela família, pela escola e pelo sujeito. Entretanto, a maneira de encaixá-las dependerá do psicopedagogo. E para que se tenha um bom resultado, precisa levar em conta todos os aspectos objetivos e subjetivos observados nos diversos âmbitos: cognitivo, familiar, pedagógico e social.
Geralmente, o atendimento psicopedagógico acontece em dois momentos: A Avaliação e a Intervenção e vamos falar sobre elas.
Avaliação Psicopedagógica
Chamamos de avaliação psicopedagógica o processo de investigação de distúrbios, transtornos ou patologias referente a aprendizagem humana, ou seja, tem como objetivo descobrir o que pode estar influenciando e prejudicando o bom desenvolvimento humano. A avaliação psicopedagógica pode durar até 10 sessões que seguem as seguintes etapas:
- Sessão 1: Entrevista Familiar
- Sessão 2: Aplicação E.O.C.A
- Sessão 3: Aplicação das Provas Operatórias (etapa 1)
- Sessão 4: Aplicação das Provas Operatórias (etapa 2)
- Sessão 5: Aplicação das Técnicas Projetivas (etapa 1)
- Sessão 6: Aplicação das Técnicas Projetivas (etapa 2)
- Sessão 7: Aplicação das provas pedagógicas (etapa 1)
- Sessão 8: Aplicação das provas pedagógicas, se necessário (etapa 2)
- Sessão 9: Anamnese com os pais ou responsáveis
- Sessão 10: Devolutiva com os pais e o sujeito e estratégias para a próxima etapa.
Intervenção Psicopedagógica
Após realizada a primeira etapa é hora de iniciar as intervenções necessárias para o desenvolvimento do paciente. Nesse momento é importante deixar claro aos pais a importância de comparecer aos atendimentos.
Muitos pais, após a devolução, podem não compreender bem o problema por não quererem aceitar, criando uma resistência. É preciso explicar aos pais a importância de tomar consciência sobre o diagnóstico e de como podem ajudar.
Para essas intervenções existem diversos recursos lúdicos, jogos, trabalhos manuais e ferramentas estratégicas que irão variar de acordo com a necessidade específica do paciente.
Para a segunda etapa, não há um número exato de sessões e é importante que você tenha que você mantenha um relatório de desenvolvimento que possa ser apresentado mensalmente aos pais.
Eu como mãe e psicopedagoga posso “atender” meu próprio filho com dificuldade de aprendizagem??
Pode sim, desde que mantenha o âmbito profissional nesses momentos. Se lembre que enquanto você for psicopedagoga, seu filho será seu aprendente.
Boa tarde. A ética diz que não devemos desenvolver atendimentos ; pois a intimidade poderá dificultar o bom desenvolvimento n
a intervenção. Como diz o ditado santo de casa não faz milagre.
Fui instruído a não realizar atendimentos a familiares, nem alunos meus e pessoas com quem mantenho vínculo afetivo.
Bom dia e u so estudante de pscopedagogia 2 ano gostaria de saber si eu posso ta atendendo
Olá. Não pode. Você precisa obter o diploma de especialiazação para começar a atender.
Bom dia, tudo bem?
Sou professora particular de alfabetização e gostaria de saber se posso oferecer atendimento para o mesmo ou seria melhor encaminhar para outro profissional?