Descubra porquê fazer reunião usando a ferramenta da Disciplina Positiva com seus filhos, é importante para alcançar a cooperação e o respeito das crianças.

Há três anos decidi mudar a abordagem de educar meus filhos e hoje colho alguns resultados positivos que geraram mais autonomia, escuta e cooperação nas crianças.

Praticar reuniões de família ou na escola:
Uma vez por semana nós nos reunimos para conversar sobre as práticas da família.

Utilizamos um bastão (ou qualquer objeto para ser usado como “o bastão da fala”). Quem possui o bastão tem a fala, e o outro só pode falar quando o bastão for passado para ele. Isso ajuda a praticar a escuta e a esperar a sua vez de falar.

Começamos a reunião sempre reconhecendo a ação de alguém da família durante a semana. Isso ajuda a fazer elogios encorajadores em vez de elogios vazios. Por exemplo: em vez de elogiar um desenho dizendo: “Que lindo”, nós dizemos: “A forma como você expressou a sua ideia foi super criativa”.

Aproveitamos esse tempo também para compartilhar algum sentimento negativo ou frustração e fazemos a busca por soluções juntos.

Durante as reuniões também estabelecemos alguns acordos e combinados ou mudamos algum que tentamos ao longo da semana e não deu certo.

Anotamos tudo na nossa lousa, porque é uma forma de todos nos lembrarmos dos acordos no decorrer da semana.

Às vezes finalizamos com algum jogo, brincadeira ou com uma sobremesa gostosa.

De vez em quando as crianças não querem fazer a reunião e respeitamos isso, e aí marcamos para outro dia.

Durante as reuniões fica proibido o sermão de pai e mãe. As fazemos com duração de no máximo 30 minutos. Mais do que isso as crianças ficam cansadas.

Existem muitas práticas que fazemos, mas acredito que é a partir das reuniões que o processo de escuta, solução de problemas e cooperação começa.

Essas reuniões cabem perfeitamente em sala de aula, principalmente ao fazer os acordos no início do ano.


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Juliana Palma

Pedagoga e Ma em Educação. Especializada em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Análise do Comportamento, Terapia Aba e Altas Habilidades. Acadêmica do curso de Nutrição na Universidade Estácio de Sá. "Descobri o TDAH aos 33 anos e hoje me dedico a ajudar outros adultos na avaliação e na intervenção do transtorno." Atendo de forma online, crianças, adolescentes, adultos e idosos do mundo todo, que buscam superar as dificuldades de aprendizagem nos estudos ou em sua carreira.

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