Quando você olha para algo que realmente preferiria não fazer, parece que você ativa as áreas do seu cérebro associadas à dor, e aí ele naturalmente procura uma forma de parar com aquele estímulo negativo mudando a sua atenção para outra coisa. No entanto, pesquisadores descobriram que não muito depois de as pessoas terem começado de fato a trabalhar naquilo que não gostavam, esse desconforto neurológico desaparecia.

Ciclo da procrastinação

O que acontece quando você procrastina:

Primeiro você observa e tem uma deixa para algo que cause um pequeno desconforto. Você não gosta disso, então para fazer essa sensação desaparecer, afasta sua atenção do que quer que tenha causado o desconforto e aí se volta para algo mais agradável.

O resultado: você se sente mais feliz, temporariamente, mas logo a sensação de desconforto e dor aparece quando se lembra novamente do que tem que fazer. E volta a procrastinar.

Técnica Pomodoro

Esta ferramenta que se chama “Pomodoro”, foi inventada por Francesco Cirillo, no início dos anos 1980.

Pomodoro é a palavra italiana para tomate, porque o cronômetro que você usa, muitas vezes se parece com um tomate, e realmente um cronômetro é tudo o que se precisa para esta pequena técnica elegante.

Como usar a técnica?

Tudo o que você precisa fazer é marcar o cronômetro para 25 minutos (usar o cronômetro do celular também é uma opção), desligar todas as interrupções, e então concentrar-se.

 É só isso! 

Quase todo mundo consegue se concentrar por 25 minutos!

A última coisa importante, é dar a si próprio uma pequena recompensa quando tiver acabado: alguns minutos de entretenimento, uma xícara de café, um pouco de chocolate, ou mesmo apenas espreguiçar-se ou conversar despreocupadamente, permitindo ao seu cérebro mudar o seu foco de uma forma agradável e durante algum tempo.

Você descobrirá que usar a técnica Pomodoro é muito eficaz. É um pouco como fazer um exercício intenso por 25 minutos em uma academia de ginástica mental, seguido por algum relaxamento para a mente.

Que tal experimentar essa técnica e também ensiná-la para seus alunos?

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Fonte: Oakley, Barbara. Aprendendo a aprender para crianças e adolescentes. Editora Best Seller.


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Juliana Palma

Pedagoga e Ma em Educação. Especializada em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Análise do Comportamento, Terapia Aba e Altas Habilidades. Acadêmica do curso de Nutrição na Universidade Estácio de Sá. "Descobri o TDAH aos 33 anos e hoje me dedico a ajudar outros adultos na avaliação e na intervenção do transtorno." Atendo de forma online, crianças, adolescentes, adultos e idosos do mundo todo, que buscam superar as dificuldades de aprendizagem nos estudos ou em sua carreira.

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